sábado, 5 de dezembro de 2015

VIAGEM AO BRASIL, 200 ANOS - MAXIMILLIAN WIED-NEUWIED

VIAGEM AO BRASIL, 200 anos. Abordo da fragata inglesa JANUS, Maximillian Wied-Neuwied, em viagem ao Rio de Janeiro em 1815. Descreve o porto da cidade carioca, como o mais belo e seguro do Novo Mundo. Ótimo escritor e talentoso desenhista, o principe naturalista prussiano, publica entre 1820 e 1821 seu célebre livro"VIAGEM AO BRASIL". Discípulo do antropólogo e zoologista Johann Friedrich Blumenbach, procurava ser escrupuloso em suas observações e imparcial em seus julgamentos. Acompanhado pelos naturalistas Friedrich e Sellow, fizeram minunciosas observações sobre a avifauna e flora da Mata Atlântica carioca e capixaba. No decorrer da viagem um forte amizade com um filho da terra, o jovem índio Queck, ajudou em muito os naturalistas em suas observações nos sertões de Minas e Bahia. A convivencia com índios, Puris, Pataxós e Botocudos, favoreceu os trabalhos de Maximillian Wied. Suas observações foram pioneiras na etnologia indígena brasileira.

sábado, 2 de maio de 2015

EXPEDIÇÃO LANGSDORFF, 1803

Expedição Langsdorff chegou a Ilha de Santa Catarina, na semana do natal, 20 de dezembro de 1803.  A expedição de circunavegação russa, composta pelos navios NADEZHDA e NEVA são recebidos pela Fortaleza Santa Cruz. E passam pelos canhões com a permissão de reparar as avarias e abastecimento de água. A boa fluência no português, ajudou muito o naturalista na coleta de espécies da fauna e flora. Após deixar Santa Catarina em 1804, Langsdorff apaixonado pelo Brasil, escreveu: "assim tivemos que deixar o mais belo e rico país da terra. A lembrança de minha estada no Brasil, permanecerá em minha mente por toda a minha vida". 



sábado, 25 de abril de 2015

CAPIVARA, O MAIOR ROEDOR DO MUNDO

Hydrochoerus hydrochaeris, Linnaeus, 1766Do Tupi, capivara "comedor de capim", é o maior roedor do mundo. Ocorre em banhados, lagoas e rios. Até em áreas urbanas banhadas pelo rio Tietê, já viram a capivara.






A espécie é predada por onças, sucuris e jacarés.(Lagoa Santa, MG)


Caiman latirostris, Daudin 1802. O jacaré papo amarelo, abundante no pantanal e ocorrente em rios litorâneos e manguezais.( "Jack" do Zoo de Mongaguá)



Com quatro espécies ocorrentes na América do Sul, a sucuri, é uma enorme e perigosa cobra que vive em banhados, pântanos e rios. Eunectes murinus, Linnaeus 1758.(Instituto Butantã, SP)

Panthera onca, Linnaeus, 1758. E o terceiro maior felino do planeta. E a mordida mais forte das Américas.

sábado, 11 de abril de 2015

LAVADEIRAS



Fluvicola negenta, Linnaeus 1766.  Lvadeira mascarada,  ave muito graciosa que habita locais úmidos, a procura de insetos, como beira de rios, lagoas e também a beira da praia. A primeira vez que vi, pensei que era um pedaço de plástico voando, tamanha são suas cores vivas. (Peruíbe)


Arundinicola leucocephala, Linnaeus,1764. Lavadeira de cabeça branca.(Peruíbe)


Grupo de fêmeas de lavadeiras da cabeça branca (Peruíbe)

quinta-feira, 2 de abril de 2015

TIGRES D'ÁGUA

Tartarugas aquáticas conhecidas como" tigres d'água", "tartaruga verde",  Trachemys dorbigni, ocorre na América do Sul,  no Brasil, nos banhados do Taim no Rio Grande do Sul, vivendo também em lagos, riachos e rios. Também Uruguai e Argentina. E uma subespécie a Trachemys scripta elegans, ocorre na América do Norte, nos banhados da Flórida, os Everglades. Conhecida como "tartaruga de orelhas vermelhas". Muitos confundem as tartarugas achando que são da mesma espécie, não olhando a diferença de cores existentes em suas cabeças.



Trachemys dorbigni, Duméril & Bibron, 1835 , "tigre d'água" sul americano.(Zoo Mongaguá)



Trachemys scripta elegans, Wied-Neuwied, 1839, "tigre d'água" norte americano.
(Zoo Mongaguá)

(Orquidário de Santos)


terça-feira, 17 de março de 2015

EXPEDIÇÃO HASSLER 1871 - 1872

Vapor SS HASSLER,  navio presente na segunda Expedição de Louis Agassiz ao Brasil, 1871. Conhecida como a Expedição Hassler, percorreu grandes extensões do território brasileiro do Rio de Janeiro ao Amazonas. E fez a circunavegação da América do Sul.  Após uma tempestade na costa alagoana,  Agassiz ficou impressionado com o luar do mar brasileiro. 

EXPEDIÇÃO THAYER, 1865 - 1866

Vapor SS.COLORADO, em águas brasileiras. Navio da Pacific Mail Steamship Company, levaria Louis Agassiz as florestas do Brasil. Contrário as idéias evolucionistas de Darwin, acreditava no criacionismo e que tudo se originava da vontade de Deus. Ao chegar no Rio de Janeiro em 23 de abril de 1865, viajaria pelo rio Amazonas a bordo do ICAMIABA. Parece ter gostado muito de conversar com o jovem capitão conhecido como Talismã. Fez os primeiros registros fotográficos do Brasil em meados do século XIX. A viagem foi financiada por Nathaniel Thayer.



Expedição Thayer na Amazônia, 1865-1866. Louis Agassiz, viaja a bordo do ICAMIABA, um vapor da Companhia de Navegação do Amazonas, pertencente ao Barão de Mauá. Singra as águas amazonenses com o objetivo de estudar os peixes em um dos mais importantes rios do Mundo. A convite do Imperador D. Pedro II, estudioso, e inovador pretende com a vinda do naturalista suíço, um melhor conhecimento sobre o Império do Brasil. Durante 15 meses, Agassiz empreendeu uma viagem para descobrir novas espécies, tinha dentro de si uma enorme paixão pelas histórias de Humboldt e Heckell sobre o misterioso Brasil, e queria vivencia-las por ele mesmo. Descreveu pela primeira vez o Apaiari "oscar", em 1831, durante essa época não tinha ainda realizado viagens a Amazônia, apenas descrevia espécies recolhidas pelos pesquisadores Spix e Martius, descreve o peixe como Lobotes ocelatus, por ter características com os peixes marinhos da família Lobotes. Há quem diga que a morfologia do Astronotus seja similar aos peixes do Mar de Thetis. Trabalhos posteriores concluiram se tratar de um ciclídeo. Em 1840, Heckell descreve o peixe como Cichlasoma ocellatus.




domingo, 8 de março de 2015

BORBOLETAS DA MATA ATLÂNTICA



Marpesia chiron, Fabricius 1775. De hábitos migratórios essa espécie prefere margens de áreas inundadas dentro da floresta para absorver a umidade e os minerais contidos no solo. As vezes se agregam em grande números.(Bonito, Mato Grosso do Sul)






Phoebis sanae, Linnaeus 1758. Borboleta com grande distribuição entre as Américas. Habita florestas abertas, áreas úmidas, jardins.(Mongaguá)


Colobura dirce, Linnaeus, 1758 conhecida como "zebra", é a borboleta da embaúba. Habita todo o Brasil.(Horto Florestal)




Morpho helenor, Cramer 1776 Sul Americana, possuí 30 subespécies, muito ativa apenas pousa para descansar e sugar frutas ácidas caídas no chão. (Mongaguá).

Parides anchises, Linnaeus, 1758. (Cachoeira Boca da Onça, Mato Grosso do Sul)


Família Castniidae (Mongaguá)

Adelpha erotia erotia, Hewitson, 1847 (Boca da Onça, Mato Grosso do Sul)

Doxocopa agathina, Cramer 1777(Boca da Onça, Mato Grosso do Sul)

Emesis fatimella nobilata, Stichel, 1910 (Boca da Onça, Mato Grosso do Sul)


 Phaeochlaena lampra, Prout, 1918 (Itaquera)


Eresia langsdorffii, Godart, 1819, (Itaquera)



Dynamine postverta, Cramer, 1780. (Bonito, MS). Encontrada em áreas tropicais e subtropicais, do México ao Sul da Argentina 



domingo, 22 de fevereiro de 2015

GATO MARACAJÁ

Gato maracajá, do tupi maracajá = "gato do mato". São solitários e territorialistas. Conseguem escalar árvores com enorme rapidez, podendo, permanecer em galhos mais finos e flexíveis. Foi classificado em 1821, pelo naturalista suíço Heinrich Rudolf Schinz. Estudou medicina em Zurique em 1798, e em 1804 tornou-se professor. Começou a dedicar a História Natural, sendo notável professor  em 1833, na Universidade de Zurique. Classificou o gato maracajá com o nome de Leopardus wiedii, em homenagem ao primeiro naturalista a vir ao Brasil, após a abertura dos Portos por D. João VI. O príncipe alemão,  Maximilian Alexander Philipp zu Wied-Neuwied. (Orquidário de Santos)





Minha ilustração naturalista do gato maracajá

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

CRIAÇÃO DE KILLIFISH

Uma  modalidade do aquarismo, dedicada a criação de peixes existentes em brejos e pequenos riachos.
Austrolebias nigripinnis, habita os pântanos do Rio Grande do Sul e Uruguai 



Criação própria

Muitos desses riachos podem abrigar pequenos killies, os Rivulus.Rio Peruíbe


Simpsonicthys magnificus, Costa & Brasil, 1991. Peixe anual habitante do Vale do São Francisco.


Simpsonicthys costai, Costa & Brasil 1994. Peixe que habita as regiões pantanosas do Araguaia e Xingu.

Também existem muitas espécies do outro lado do oceano. No oeste da África.
Aphyosemion striatum, classificado em 1911 por Edward G. Boulenger, durante suas pesquisas no Oeste da África, em riachos da região de Côte-d Ivoire a Ghana. 

Aphyosemion australe

Atlantirivulus santensis


Pseudepiplatys annulatus

Aplocheilus lineatus "Gold"

Aphyosemion australe