Vapor SS HASSLER, navio presente na segunda Expedição de Louis Agassiz ao Brasil, 1871. Conhecida como a Expedição Hassler, percorreu grandes extensões do território brasileiro do Rio de Janeiro ao Amazonas. E fez a circunavegação da América do Sul. Após uma tempestade na costa alagoana, Agassiz ficou impressionado com o luar do mar brasileiro.
terça-feira, 17 de março de 2015
EXPEDIÇÃO THAYER, 1865 - 1866
Vapor SS.COLORADO, em águas brasileiras. Navio da Pacific Mail Steamship Company, levaria Louis Agassiz as florestas do Brasil. Contrário as idéias evolucionistas de Darwin, acreditava no criacionismo e que tudo se originava da vontade de Deus. Ao chegar no Rio de Janeiro em 23 de abril de 1865, viajaria pelo rio Amazonas a bordo do ICAMIABA. Parece ter gostado muito de conversar com o jovem capitão conhecido como Talismã. Fez os primeiros registros fotográficos do Brasil em meados do século XIX. A viagem foi financiada por Nathaniel Thayer.
Expedição Thayer na Amazônia, 1865-1866. Louis Agassiz, viaja a bordo do ICAMIABA, um vapor da Companhia de Navegação do Amazonas, pertencente ao Barão de Mauá. Singra as águas amazonenses com o objetivo de estudar os peixes em um dos mais importantes rios do Mundo. A convite do Imperador D. Pedro II, estudioso, e inovador pretende com a vinda do naturalista suíço, um melhor conhecimento sobre o Império do Brasil. Durante 15 meses, Agassiz empreendeu uma viagem para descobrir novas espécies, tinha dentro de si uma enorme paixão pelas histórias de Humboldt e Heckell sobre o misterioso Brasil, e queria vivencia-las por ele mesmo. Descreveu pela primeira vez o Apaiari "oscar", em 1831, durante essa época não tinha ainda realizado viagens a Amazônia, apenas descrevia espécies recolhidas pelos pesquisadores Spix e Martius, descreve o peixe como Lobotes ocelatus, por ter características com os peixes marinhos da família Lobotes. Há quem diga que a morfologia do Astronotus seja similar aos peixes do Mar de Thetis. Trabalhos posteriores concluiram se tratar de um ciclídeo. Em 1840, Heckell descreve o peixe como Cichlasoma ocellatus.
domingo, 8 de março de 2015
BORBOLETAS DA MATA ATLÂNTICA
Marpesia chiron, Fabricius 1775. De hábitos migratórios essa espécie prefere margens de áreas inundadas dentro da floresta para absorver a umidade e os minerais contidos no solo. As vezes se agregam em grande números.(Bonito, Mato Grosso do Sul)
Phoebis sanae, Linnaeus 1758. Borboleta com grande distribuição entre as Américas. Habita florestas abertas, áreas úmidas, jardins.(Mongaguá)
Colobura dirce, Linnaeus, 1758 conhecida como "zebra", é a borboleta da embaúba. Habita todo o Brasil.(Horto Florestal)
Morpho helenor, Cramer 1776 Sul Americana, possuí 30 subespécies, muito ativa apenas pousa para descansar e sugar frutas ácidas caídas no chão. (Mongaguá).
Parides anchises, Linnaeus, 1758. (Cachoeira Boca da Onça, Mato Grosso do Sul)
Família Castniidae (Mongaguá)
Adelpha erotia erotia, Hewitson, 1847 (Boca da Onça, Mato Grosso do Sul)
Doxocopa agathina, Cramer 1777(Boca da Onça, Mato Grosso do Sul)
Emesis fatimella nobilata, Stichel, 1910 (Boca da Onça, Mato Grosso do Sul)
Phaeochlaena lampra, Prout, 1918 (Itaquera)
Eresia langsdorffii, Godart, 1819, (Itaquera)
Dynamine postverta, Cramer, 1780. (Bonito, MS). Encontrada em áreas tropicais e subtropicais, do México ao Sul da Argentina
domingo, 22 de fevereiro de 2015
GATO MARACAJÁ
Gato maracajá, do tupi maracajá = "gato do mato". São solitários e territorialistas. Conseguem escalar árvores com enorme rapidez, podendo, permanecer em galhos mais finos e flexíveis. Foi classificado em 1821, pelo naturalista suíço Heinrich Rudolf Schinz. Estudou medicina em Zurique em 1798, e em 1804 tornou-se professor. Começou a dedicar a História Natural, sendo notável professor em 1833, na Universidade de Zurique. Classificou o gato maracajá com o nome de Leopardus wiedii, em homenagem ao primeiro naturalista a vir ao Brasil, após a abertura dos Portos por D. João VI. O príncipe alemão, Maximilian Alexander Philipp zu Wied-Neuwied. (Orquidário de Santos)
Minha ilustração naturalista do gato maracajá
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
CRIAÇÃO DE KILLIFISH
Uma modalidade do aquarismo, dedicada a criação de peixes existentes em brejos e pequenos riachos.
Austrolebias nigripinnis, habita os pântanos do Rio Grande do Sul e Uruguai
Criação própria
Muitos desses riachos podem abrigar pequenos killies, os Rivulus.Rio Peruíbe
Simpsonicthys magnificus, Costa & Brasil, 1991. Peixe anual habitante do Vale do São Francisco.
Simpsonicthys costai, Costa & Brasil 1994. Peixe que habita as regiões pantanosas do Araguaia e Xingu.
Também existem muitas espécies do outro lado do oceano. No oeste da África.
Aphyosemion striatum, classificado em 1911 por Edward G. Boulenger, durante suas pesquisas no Oeste da África, em riachos da região de Côte-d Ivoire a Ghana.
Aphyosemion australe
Atlantirivulus santensis
Pseudepiplatys annulatus
Aplocheilus lineatus "Gold"
Aphyosemion australe
domingo, 14 de dezembro de 2014
ILUSTRAÇÃO NATURALISTA
Uma das primeiras manifestações artísticas do homem, já nos tempos das cavernas. Pinturas que revelavam o cotidiano e os animais estimados pelos antigos caçadores coletores. Mais tarde foi a principal comunicação visual que ilustrou o meio científico, enriquecendo o conhecimento humano. Figuravam, animais, plantas, fósseis, povos de continentes e ilhas distantes. Uma arte que revelou antes do advento da câmera fotográfica, as incríveis descobertas dos naturalistas viajantes
Crenicichla lepidota, Heckel 1840. Jacundá, joaninha. Habita trechos de rios em Mata Atlântica.
Notholebias minimus, Myers, 1942. Ocorre em depressões florestais da Mata Atlântica, onde formam lagoas durantes estações chuvosas. De pequenas dimensões, o peixe vive entre o folhiço florestal depositado no leito. Devido ao regime de chuvas apresenta um amadurecimento sexual apressado, se reproduzido em depósitos de turfeiras.
Leopardus pardalis, Linnaeus 1758. A Jaguatirica, é um felino que ocorre nas florestas fechadas da Mata Atlântica.
Leopardus wiedii, Schiniz, 1821. Gato do mato, também chamado de Maracajá, também habita a Mata Atlântica.
Scleromystax barbatus
Uma das mais belas Corydoras, habitante de rios litorâneos do Rio de Janeiro à Santa Catarina. A espécie possuí interessantes desenhos dourados em seu rostro. Outras espécies também vivem em rios litorâneos, Scleromystax macropterus, S. nattereri, S.marmoratus, S.kronei, S prionotus e S.salmacis. Mongaguá
Scleromistax barbatus, descoberto em riachos da mata carioca nos anos vinte do século XIX, pela expedição francesa comandada por Paul Gaimard e Rene Quoy.
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